Escola pública usa horta para revitalizar espaço vazio.
Data: 18/11/2016.
“Quem sabe no futuro nós não tenhamos crianças que saiam daqui para se tornarem engenheiros agrônomos, ou que façam cursos relacionados à sustentabilidade”. A frase de Eliane Ribeiro da Costa da Silva, diretora da E.E. Professora Maria da Conceição Oliveira Costa, resume bem a satisfação da unidade de ensino de Anos Iniciais com a sua horta sustentável.
O projeto, que contou com a parceria da ONG Cidades sem Fome, transformou o hábito alimentar dos pequenos estudantes do Ensino Fundamental e aguçou o interesse das crianças pelo tema. “Essa atividade acrescentou muita coisa no aprendizado de nossos alunos. Ao mesmo tempo que eles aprendem a ter o contato com a terra, água e o plantio, eles desenvolvem sua capacidade na leitura e escrita”, revela a diretora. Leia toda a matéria.
Comida ou veneno? Produção orgânica se viabiliza como garantia de segurança alimentar.
Data: 17/11/2016.
Vilmar Menegat não tem filhos. Mas se vê como “pai” de uma família numerosa de sementes nativas. São mais de 60 diferentes “filhotes” conservados com carinho em potes de vidro reciclados. Milho, feijão, trigo sarraceno, soja preta, chia são alguns dos nomes dessas crioulas – vistas pelo agricultor como sementes da preservação da biodiversidade do planeta. Vilmar, 42 anos, vive com os pais, descendentes de italianos, em um sítio de 50 hectares no interior de Ipê, município localizado na serra gaúcha, autointitulado “Capital Nacional da Agroecologia”. A principal cooperativa da cidade, Eco Nativa, tem 67 produtores orgânicos associados que vendem diretamente em feiras de Porto Alegre e Caxias do Sul – o excedente vai para os supermercados. Ipê e a cidade vizinha Antônio Prado foram pioneiras da produção de alimentos orgânicos no Brasil. Toda semana levam quatro caminhões carregados às feiras de Porto Alegre. Normalmente retornam vazios. Leia toda a matéria.